quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Auto-Eficácia em análise por tipo de EP

(clicar na imagem para ampliar)
Após a análise de Clima, à luz do construto de Kets de Vries, chega o momento de analisar os resultados dos níveis de percepção de Auto-Eficácia. Há que lembrar que esta teoria teve o seu criador em Albert Bandura e o construto utilizado neste trabalho foi adaptado por Sandy Staples.
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Os níveis de percepção de Auto-Eficácia, que tinham valores gerais de 4,72, apresentam diferenças, quando se faz a comparação entre EP Controlo e EP Piloto. Apesar de nesta dimensão não haver relevância estatística (T=1,196 p>0,05), os resultados conseguidos são dignos de alguma reflexão.
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O quadro em anexo mostra que a média nos EP Controlo é de 4,76, para 4,67 nos EP Piloto. A percepção de auto-eficácia desce nos estabelecimentos que foram alvo de melhorias. Antecipando um pouco a conclusão, deve dizer-se que este resultado pode parecer estranho mas tem a sua lógica. Na verdade, perante alterações organizacionais, de gestão de pessoas, condições físicas, processos de trabalho e novas competências, é lógico que se sinta mais insegurança, dúvidas sobre a capacidade de resposta, algum desconforto. Daí que o sentimento de auto-eficácia, apesar de bem acima do ponto médio, seja um pouco mais baixo nos EP Piloto.