sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Considerações sobre a realização do trabalho

Feita toda a análise de resultados, realcemos que mais de metade dos inquiridos, 173 de 318, foram elementos do Corpo da Guarda, logo seguidos de Técnicos Administrativos, 73, de Técnicos Superiores, 54, e um diminuto e óbvio número de Chefias, 18 (que incluem chefe e subchefe do corpo da guarda), daí que se impunha estudar o sistema por categoria profissional.
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Por uma questão de rigor, não foram contabilizados os questionários que na parte biográfica não apresentavam preenchimento na categoria profissional e o estabelecimento prisional.
Os questionários foram aplicados em Abril e Maio de 2008, coincidindo com o terceiro e último momento de medição no projecto PGISP. Os inquiridos não foram seleccionados, obedecendo apenas à contingência de serviço. Portanto, dependendo da disponibilidade do pessoal de serviço no dia do inquérito. O pré-teste foi efectuado em Julho de 2007, no Centro de Formação de Caxias, na impossibilidade de aplicação num estabelecimento prisional.
Torna-se evidente que esta pesquisa assenta as suas bases de referência no construto do investigador Kets de Vries, no que concerne ao Clima Organizacional. Foi decidido logo de início dar-lhe esta atenção, até na análise estatística, pois o construto é constituído por seis dimensões que, por sua vez, contêm entre dois e quatro indicadores, caracterizando várias áreas da instituição: Liderança/Comunicação/Camaradagem/Formação/Justiça/Relação Trabalho-Justiça.
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Quanto ao stresse e à percepção de Auto-Eficácia, já não acontece o mesmo, estando confinados a uma só dimensão constituída por quatro indicadores, que, no geral, não apresentam grande relevância estatística, apesar de se poder identificar tendências.